sábado, 3 de abril de 2021

Em defesa da Revolução de 64

 


Inauguro essa coluna com receio de ser censurado pelos comunistas esquerdopatas desse jornal. É verdade que me abriram esse espaço, e um dia talvez eu possa agradecer. Mas por enquanto, me limito a colaborar com o Pavio Curto com certa desconfiança. Espero que minhas palavras cheguem aos cidadãos de bem do meu Brasil.

Me pergunto: porque inaugurar em 31 de março? Porque cismam em provocar os verdadeiros patriotas dessa nação? Patriotas que colaboraram com nosso engrandecimento, que ajudaram a rede Globo a ser o que era, porque hoje é Globo Lixo.

Imagina como seria patético o Brasil sem a nossa vitoriosa revolução de 1964. O que seria de Chico Buarque? O que o motivaria a escrever as letras de suas músicas, que mesmo não tendo nenhum sentido para quem é inteligente, pareciam ter sentido para os esquerdopatas da época e de hoje?

O que seria de Gil, de Tom Zé, de Caetano e tantos outros, se o comunista Jango não tivesse sido deposto? O sucesso dessa gente só aconteceu porque falavam mal de nossos heróis brasileiros.

Ah… mas na ditadura teve corrupção…

Alguém provou? Mesmo se tivessem um bom Power Point nada seria provado, porque tudo não passa de mais uma invencionice comunista, assim como a ida à lua e a eficácia das vacinas.

Ah… mas a ditadura torturou…

Oh vagabundo, se tivesse ficado em casa assistindo ao Jornal nacional não tava no pau-de-arara.

Ah… mas a liberdade de expressão…

E a liberdade de expressão do Ustra? Tem que respeitar! Ele tinha aquele jeito meio diferente de se expressar, mas se é para respeitar a liberdade, respeitemos a liberdade do Ustra também.

Torturar grávida, torturar criança, torturar professor… assim era nosso saudoso patriota.

Agora vai reclamar de uma baratinha na vagina? Vai reclamar de um ratinho no ânus?

Chega de mimimi, seu maricas!

1 comentário:

  1. Humor, sarcasmo, ironia... poucas armas são tão capazes de enfrentar o medo.
    Como ter medo do que a gente ri?
    Toda a trama de "O Nome da Rosa" do genial Umberto Eco é construída na tentativa de evitar que uma comédia fosse lida.
    Porque depois de rir do poder eclesiástico... como respeitá-lo.
    Pior: como temê-lo.
    Seu texto, Osmar de Carvalho, nos serve da mesma fonte.
    ObrigadÃO!

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